Quem busca saúde financeira e bem-estar econômico sabe: conquistar um orçamento equilibrado e construir um futuro estável passa, necessariamente, por um plano de quitação de dívidas em atraso.
Pesadelo de muitos brasileiros, as dívidas acumuladas podem abalar diversas áreas da vida. Boletos, parcelas atrasadas e juros que se multiplicam transformam o orçamento em um verdadeiro campo minado financeiro, turvando sonhos e planos futuros.
A restrição de crédito é apenas uma das consequências de não pagar as contas em dia. Além de comprometer a vida financeira, as dívidas também afetam a paz mental e as noites de sono, travando decisões racionais e até atividades simples do dia a dia.
Se no horizonte do seu planejamento você só enxerga um mar de dívidas, saiba que não está sozinho. Mas a chave para virar esse jogo pode estar nas suas mãos.
Neste artigo, a Crediativos apresenta dicas valiosas para ajudá-lo a sair da inadimplência, organizar suas finanças e retomar o controle do orçamento.
Inadimplência hoje
Boletos, prestações e dívidas que se acumulam sem que você consiga distinguir as atrasadas das que ainda vão vencer. Se essa é a sua situação, saiba que é mais comum do que parece.
São mais de 70 milhões de inadimplentes no Brasil — cerca de quatro em cada dez brasileiros. Além disso, o percentual de famílias endividadas atingiu 80% dos lares brasileiros, um recorde histórico.
Se você faz parte dessas estatísticas, é hora de colocar a casa em ordem e criar um plano para sair das dívidas.

Por que nos endividamos?
Quem nunca passou por uma fase de turbulência financeira que atire a primeira pedra.
O orçamento não fecha, deixamos de pagar uma conta, fazemos um empréstimo, refinanciamos o carro ou a casa, recorremos ao cartão de crédito para suprir necessidades básicas e, quando percebemos, estamos presos em um círculo vicioso de dívidas.
Consequências da inadimplência
A mais temida consequência dessa situação é ficar com o nome sujo ou negativado. Isso ocorre quando os órgãos de proteção ao crédito restringem a concessão de financiamentos, resultando em:
- Dificuldade para conseguir empréstimos;
- Restrições em financiamentos de imóvel, carro ou outros bens;
- Obstáculos para abrir conta corrente em bancos ou obter cartão de crédito;
- Impossibilidade de organizar e planejar a vida financeira.
Principais vantagens de sair da inadimplência
Sair das dívidas traz benefícios além do campo financeiro:
– Mais saúde mental e bem-estar: o impacto da inadimplência vai além das finanças; ela afeta profundamente o bem-estar emocional e psicológico. A preocupação constante com as dívidas pode levar a estresse, ansiedade e até depressão. Ao sair da inadimplência, você não apenas alivia essa carga emocional, mas também melhora significativamente sua saúde mental e qualidade de vida.
– Melhores condições de crédito: quando você está inadimplente, seu score de crédito é afetado negativamente, o que pode dificultar a aprovação de empréstimos e financiamentos ou resultar em taxas de juros mais altas. Ao regularizar sua situação financeira, seu score começa a se recuperar, possibilitando acesso a melhores condições de crédito, taxas de juros mais baixas e uma gama mais ampla de produtos financeiros.
– Capacidade de planejamento: a inadimplência pode ser um obstáculo significativo para a concretização de planos futuros, seja comprar uma casa, investir em educação ou iniciar um negócio próprio. Sair dessa situação abre as portas para que você possa planejar e alcançar seus objetivos de longo prazo sem as restrições impostas pelas dívidas.
– Formação de uma reserva de emergência: com as dívidas regularizadas, é possível começar a construir uma reserva de emergência, essencial para lidar com imprevistos sem cair novamente na inadimplência. Essa reserva financeira proporciona uma sensação de segurança para que você enfrente com mais tranquilidade desafios financeiros inesperados.
Saindo das dívidas em 10 passos
Sair das dívidas exige disciplina, planejamento e, muitas vezes, mudanças no estilo de vida. Confira a seguir 10 dicas práticas que irão ajudá-lo nessa jornada.
1 – Entenda a origem do seu endividamento
Embora o principal fator que leva as pessoas ao endividamento seja o desemprego, o acúmulo de dívidas também costuma estar associado a inúmeras causas paralelas. A falta de organização financeira é uma delas, e pode ser combatida com um pouco de esforço e disciplina.
Procure diferenciar se o endividamento foi contraído em um cenário de crise econômica, em razão de um imprevisto pontual ou de um momento de transição, ou se ele é recorrente, fruto da falta de planejamento, de consumo impulsivo, do uso excessivo do cartão de crédito, da falta de uma reserva financeira e assim por diante.
2- Encare de frente
Fechar os olhos para uma situação ruim não vai fazer com que ela se resolva sozinha. Muito pelo contrário: as dívidas vão continuar existindo, tirando o seu sossego e, o que é pior, acumulando juros.
Para resolver pendências varridas para debaixo do tapete e, em muitos casos, ali mantidas por anos, é preciso estarmos dispostos a fazer uma revisão de nossos próprios hábitos, reconhecer nossos deslizes e mergulhar em um processo profundo de autoconhecimento.
Pessoas endividadas tendem a se sentir culpadas e mesmo envergonhadas pela situação em que se encontram. Por isso, acabam evitando olhar de frente para seus débitos e vão “empurrando com a barriga” até chegarem ao limite. Não deixe que isso aconteça com você! Pense que, quanto antes você tomar a decisão de fazer algo a respeito, mais rapidamente vai conseguir recuperar a saúde financeira.
3- Relacione suas dívidas
É hora de avaliar honestamente sua situação financeira atual. Faça um mapeamento geral do seu cenário financeiro, construindo um orçamento abrangente, que te permita entender exatamente onde está pisando e qual o impacto das dívidas na sua saúde financeira.
Isso inclui uma varredura completa de suas dívidas, tratando cada uma como parte de um todo e não de modo isolado. Faça um levantamento de todas as contas, listando os valores, parcelas, datas de vencimento, taxas de juro e saldo devedor atualizado.
4 – Defina metas financeiras
Definir metas financeiras é fundamental para manter-se motivado e focado em seu objetivo de sair das dívidas. Estabeleça metas realistas, tanto de curto quanto de longo prazo.
Também é importante definir um percentual máximo da sua renda para amortizar dívidas. O ideal é ter no máximo 20% da renda comprometida com o pagamento de dívidas. Se esse valor foi ultrapassado, então é hora de negociar prazos e parcelas e, principalmente, de parar de assumir novas dívidas.
5 – Decida quais dívidas quitar primeiro
É a hora de desenvolver um plano sólido para pagar suas dívidas.
Na maioria das vezes os recursos disponíveis não são suficientes para solucionar tudo de uma vez. Será preciso fazer escolhas e entender o que priorizar, da forma mais racional possível. Para isso, analise os riscos relacionados a cada dívida, como perda de um patrimônio financiado, corte de serviço essencial etc.
Dívidas com o banco ou com o cartão de crédito nem sempre parecem as mais urgentes, mas em geral são as mais caras e por isso o ideal é não as atrasar. Se não conseguir, renegocie ou transfira a dívida para uma instituição que cobre juros menores.
Por exemplo: se você está pagando taxas de 5% a 10% ao mês, procure trocar a dívida. Ou seja, tomar um empréstimo que quite sua dívida atual e cobre juros menores, de preferência inferiores a 3% ao mês.
Ao negociar um acordo, é importante analisar as condições oferecidas e não ir aceitando a primeira proposta. Busque algo que seja capaz de cumprir para evitar novas pendências.
6 – Busque soluções digitais
O avanço da tecnologia, especialmente a partir da pandemia, favoreceu muito os processos de regularização de dívidas pela internet, sem precisar sair de casa. As plataformas de negociação de dívidas têm evoluído muito nas condições que oferecem, permitindo ao devedor buscar virtualmente e de forma automatizada as condições ideais para a sua situação, com vantagens que vão desde agilidade para fechar o acordo até descontos e prazos alongados.
Essas plataformas contam com recursos que facilitam acordos de pagamento, funcionando como um ponto de encontro virtual entre devedores e credores, sem que haja necessidade de um contato direto. Como esses procedimentos requerem o compartilhamento de dados pessoais, é importante conferir sempre se você está em um ambiente seguro.
7 – Organize o fluxo de caixa
A análise do fluxo de caixa é essencial para identificar oportunidades de reduzir despesas. Separe os gastos com parcelas e confira qual seu valor mensal. A partir disso, renegocie todos os seus débitos em parcelas que caibam no seu orçamento.
Além disso, é essencial evitar novas dívidas. Ponha um freio nas compras parceladas e controle o uso do cartão de crédito, procurando se vigiar para não fazer compras impulsivas. Sabe aquelas perguntinhas básicas? Quero? Mereço? Preciso? Posso? Devo? Pois é. Elas devem vir à sua mente toda vez que você estiver diante de uma decisão de compra. Use-as para conter suas emoções, especialmente quando elas estão te empurrando para compras impulsivas
8 – Comece a poupar
Organize seu orçamento de modo que haja sobras de caixa mensais, mesmo enquanto ainda estiver quitando suas dívidas. A formação de uma reserva de liquidez poderá absorver imprevistos e evitar novo endividamento.
Sair das dívidas pode parecer uma tarefa impraticável, mas, com planejamento, disciplina e as estratégias certas, você pode reconstruir seu crédito e retomar sua liberdade financeira.
Por mais longa que seja a jornada, cada passo deve ser considerado uma importante vitória rumo à estabilidade.
Como a Crediativos pode ajudar você a sair das dívidas
Se você está perdendo o sono tentando se livrar de dívidas atrasadas para limpar seu nome e recuperar o acesso ao crédito, o primeiro passo é entrar em contato com o credor e buscar um acordo que ofereça melhores condições de pagamento ou descontos para quitação.
Mas existe uma forma ainda mais prática: negociar online, sem precisar sair de casa.
A Crediativos oferece uma plataforma de negociação 100% digital, onde você consegue levantar todas as suas dívidas apenas digitando o seu CPF.
Com tecnologia de última geração, a plataforma é permanentemente aprimorada para garantir segurança, assertividade e sigilo absoluto dos seus dados pessoais.
O processo é rápido e transparente:
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